Rick Moreira

Fotos Em Série - Vale do Amanhecer

Salve Deus, povo do Vale!

Para quem não conhece, ou nunca ouviu falar no Vale do Amanhecer, a primeira impressão, quando se vê, pode causar um certo, ou até mesmo um grande estranhamento. Isto porque, o visual chama muito a atenção dos pacientes, assim, são chamadas as pessoas que procuram os mais de 600 templos espalhados em todo Brasil e vão pela primeira vez, em busca de uma consulta ou tratamento espiritual.

O Vale foi fundado em fundado em 1959, pela médium clarividente Tia Neiva. Atualmente, conta mais de 600 templos espalhados no Brasil, inclusive em Pernambuco. No bairro de Cidade Tabajara, Olinda, encontra-se o maior deles. São realizados trabalhos que não são realizados em outros templos, por causa do espaço físico que os outros não têm. Por isso, certos tratamentos específicos e restritos só podem ser feitos exclusivamente lá.

As imagens captadas, também foram feitas especificamente no templo citado anteriormente num dia de domingo e mostra parte dos trabalhos, que foram feitos pelos trabalhadores ao longo do dia e fazem parte desta religião que tem crescido no transcorrer do do tempo. Os homens de uma forma geral são chamados de jaguar; mulheres, ninfas.

Há todo um simbolismo nas roupas usadas pelos seus integrantes, onde são distribuídos em várias falanges, a maioria composta pelas mulheres. Fica o registro de algumas imagens, como amostra dessas pessoas que ajudam outras, fazem o bem, por isso, como eles falam numa saudação: Salve, Deus! É um pouco do povo do Vale.

                                    Fotos: Ricardo Moreira
                                    Local: Vale do Amanhecer - Cidade Tabajara, Olinda
                                    Orientação: Professora Silvânia Nobre

Fotos em Série - Comércio Informal

Gente boa, gente massa!

Quando resolvemos trabalhar com o tema do comércio informal, através de fotos, a concepção foi simples, tanto quanto a vida que essas pessoas levam. Contudo, a simplicidade não significa facilidade. É mostrar um pouco, o dia-a-dia, a rotina dessas pessoas que trabalham no centro do Recife, e desta forma, expor às dificuldades, a suavidade, a alegria, o antes, o durante e o depois. Essas pessoas buscam, ou tentam manter o seu espaço físico, para que possam levar o dinheiro do sustento de suas famílias.

Os ambulantes ou camelôs, nome popularmente chamado pela maioria da população, estão espalhados pelas principais ruas da cidade e negociam com uma variedade grande de produtos, dos mais simples, até aos mais sofisticados. Sem falar também, no que diz respeito à alimentação. A informalidade desses cidadãos tem um preço, muitas vezes injusta. São homens e mulheres que se amontoam em busca de dias melhores, que talvez demorem a chegar.

Enquanto isso, vão sobrevivendo, buscando, tentando, lutando contra todas as adversidades, que a vida lhes apresenta. Provavelmente, você já se deparou com uma dessas pessoas, e tenha negociado inclusive. Esta parte significativa da população, é e faz parte da minha gente... É gente boa, gente massa!